sábado, 26 de setembro de 2009

OS PODERES DO MEL

Apesar de gostar muito de mel e de trabalhar com ele, tomo alguns cuidados, pois esta substância é fruto de muito trabalho, e de uma imensurável engenharia "colmeiana".
Sempre me lembro, nem sem porque, que as abelhas , mesmo as mais dóceis possuem ferrão! Por resultado o mel tanto ajuda como atrapalha.

Claro que, se considerarmos a magia e a intenção tudo tende a ser mais brando, porém, não fácil.

O mel pode ser utilizado em casos de adoçar o humor e a alma de alguém. Além de afastar a negatividade.

POÇÃO PARA AFASTAR A NEGATIVIDADE

O estado de espírito auxilia muito na mudança de energia de uma pessoa.
Então cultive a sensação de felicidade em seu interior, use e abuse dos chás, incensos e respiração para manter sua energia em alta.
Mas quando sentir que sua energia está fraca, prepare com:

Casca de uma maçã
1 galho de Hortelã
Mel à gosto

Faça um chá com a casca de maçã, assim que ele ferver acrescente um punhado de folhas de hortelã e deixe esfriar.
Adoce com o mel.
Beba imaginando toda a energia negativa se dissolvendo e limpando sua aura, a cada gole faça uma respiração profunda e sinta-se em paz.


ADOÇAR A ALMA DE UM HOMEM

Realize esta magia simples, sempre que precisar “adoçar” um homem mal-humorado.
Faça durante a Lua Crescente ou em um dia de Vênus.

Você vai precisar de:
1 maçã
5 colheres de sopa de mel
1 faca
1 vasilha de barro
1 vela rosa (faça sete marcas iguais no comprimento)
1 pedaço pequeno de papel branco e lápis preto

Escreva o nome e a data de nascimento da pessoa no papel à lápis. Coloque dentro da vasilha de barro, derrame o mel e deposite a maçã em cima. Escolha um local sagrado seu, faça a oferenda e acenda a vela durante sete noites seguidas, às sete horas da noite, deixando-a queimar até a linha limite.
Na sétima noite, deixe que a vela queime até o final.
Quando a chama se apagar, recite o cântico em voz alta, acrescentando os seguintes versos:
"O mel pinga de meus lábios,
E ele sorve meu amor em goles sábios…

Cerredwin, conceda-me o desejo de meu coração,
Tornando meu amor mais doce a cada estação".

Deixe a oferenda lá (maçã muchará), depois coloque-a em um jardim.


Obs: Isso pode demorar de um a dois meses em média.

A ROMÃ E A MAGIA BRANCA

A romã é um fruto envolvido em muita magia, desde os tempos imemoriais, que nos protege e dá felicidade, tendo cada um dos seus componentes um efeito especial. Desde as varas da romãzeira, árvore das romãs, até aos bagos do fruto, passando pelas flores e pela sua casca, todos os elementos representam na tradição popular fontes de magia e de encantamento.
A romãzeira é uma árvore, normalmente, de porte reduzido mas muito vistosa, donde pendem os frutos cuja Natureza lhe concedeu um terminal em formato de coroa real.
Conta a tradição que a romã era utilizada pelas bruxas para controlarem os seus fogosos cavalos. Também os druidas queimavam varas da romãzeira nos seus ritos de adivinhação para que os espíritos do saber respondessem às suas perguntas, esclarecessem suas dúvidas.
A romã e a romãzeira são usadas na sua totalidade em benefício do ser humano. O chá preparado com a casca do fruto é usado em gargarejos para curar aftas. As folhas da romãzeira cozidas dão um excelente colírio para lavar os olhos quando inflamados. As flores em infusão usam-se para aliviar cólicas intestinais e para combater inflamações nas gengivas.

Na magia branca, a romã deve ser comida para aumentar a fertilidade. Se for seca, pode ser adicionada ao incenso para atração de riqueza e de dinheiro. Nas artes da adivinhação os “especialistas” conseguem “ler” nas bagos da romã. O suco da romã substitui o sangue ou a tinta mágica nos rituais de iniciação.

A romã é considerada a fruta mágica da sorte muito utilizada, hoje em dia, nas festividades de final de ano. É costume formular-se um desejo antes de comermos cada uma dessas sete bagas (sempre sete!) para que sejam satisfeitos o ano que se vai iniciar.

Por: Oficina das Idéias

ELIXIR DE LILITH

Para maiores esclarecimentos leia a postagem referente à Lilith.

Nesse ritual, o necessário saber é que ao invocarmos A Senhora da Noite (lua negra), estamos pedindo à ela que nos retire tudo aquilo que nos reprime, entrava e inibe, não nos permitindo seguir a diante. Seja de forma material, espiritual, emocional, etc...

O elixir de Lilith deve ser feito e tomado em sua homenagem em um dos três últimos dias da lua minguante, quase virando para nova.

Se você já for adepto a magia, acenda uma vela vermelha e coloque uma maçã cortada em quatro num lugar de terra em sua homenagem. Caso não seja apenas faça o elixir, separe a primeira taça para ela e o tome em sua honra.

Elixir:
1 maçã picada;
1 taça de vinho tinto suave;
E uma medida de dois dedos de groselha (xarope), se for a fruta acrescente duas colheres de mel.

Misture tudo no liqüidificador até ficar o mais homogêneo possível e ponha na taça ritual.

No dia escolhido, durante a noite (despois das 21 horas), escolha um lugar tranquilo, chame a senhora e compartilhe com ela. Quebre as amarras da inércia e peça à ela que o liberte de tudo aquilo que não quer mais. Beba em sua homenagem e a deixe permear sua energia quebrando seus tabus e intensificando suas conquistas.

A CEREJA É AFRODISÍACO

Esta magia vai esquentar seu relacionamento, e além de afrodisíaco, é saudável e gostoso.
A cereja é a fruta que representava a virilidade, juntamente com a sensualidade, despertando a libido no psicológico.

Coloque algumas cerejas dentro de uma tigela de cristal bonita.
Banhe-as com um pouco de mel, duas colheres de sopa de vinho tinto e três pétalas de rosa vermelha.
Misture suavemente e reserve.
Prepare um ambiente romântico, acenda velas vermelhas, e convide seu amado(a) para desfrutar deste momento.
Sirva para ele(a) suas cerejas, e tenha certeza de que pelo menos nesta noite a paixão e o desejo irão florescer como nunca.
Se por acaso, sua intenção for, reatar um relacionamento, ou se entenderem após alguma briga, passe mel nas velas também.
Boa sorte e entregue-se a paixão...

Por: Magia Zen - Instrumentos de magia

A MAGIA DOS MORANGOS

Uma das coisas que mais gosto é me deliciar com algo feito por mim mesma. Um bolo por exemplo tem o poder de atração, já que os ingredientes que estão nele representam a fartura e a prosperidade. Nós bruxas sabemos que 90% da magia vêm do preparo, do ritual e da intenção nele colocado. Então aproveite a dica e faça um bolo (que pode ser simples, ou aquela famosa receita da vovó), este bolo pode ser neutro, coco, laranja ou chocolate. O que vai intensionar ele é o recheio e cobertura... OS MORANGOS!
Segundo a tradição de magia natural, o Morango carrega em si a essência de seduzir, ora por sua cor, ora por seu gosto acido/doce. Então... Faça! E sirva a quem você gosta, se for maior de idade acompanhe essa delícia dos deuses com uma bela taça de champanhe. Depois me escreve contando o resultado.

Receita básica de bolo:

Ingredientes:
2 copos e meio de farinha
2 copos e meio de açúcar
1 copo de leite
4 ovos
pitada de sal
1 colher de sopa (rasa) de fermento

Preparo:
Bata as claras em neve.
À parte bata o açúcar com as gemas até formar um creme, acescente a farinha de trigo e o leite quente.
Coloque as claras em neve e por último uma pitada de sal e o fermento.
Asse em forno pré-aquecido.

Obs: Se preferir com chocolate acrescente, 4 colheres de sopa de achocolatado na massa.

Para o recheio e cobertura:

Chantilly, suspiros e morangos.

Depois do bolo assado e frio, corte-o ao meio no sentido horizontal, molhe com uma calda de leite com achocolatado ou qualquer outra bebida, rechei o bolo com o creme de chantilly, corte os morangos em fatias e esfarele os suspiros. Coloque uma generosa camada de recheio, cubra com a outra metade do bolo, despeje o restante do creme e decore com os morangos.

Quando estiver pronto deixe na geladeira por pelo menos duas horas.
Antes de servi-lo , intensifique seus pedidos de atração e conquistas.
Dê o primeiro pedaço a quem você quer seduzir.

Depois do desejo realizado... Não esqueça de acender um incenso de morango e uma vela vermelha como forma de agradecimento ao Universo.

METAMORFOSE


Quero sair do meu casulo e voar livre;
Desvencilhar-me das amarras do meu ser...
Quero ser livre!
Quero ser livre...
Dos sentimentos e ações baixas, que produzem sofrimento e dor;
Das palavras penetrantes e cortantes...
Que não edificam e nem consolam.
Quero ser livre e;
Voar nas asas da liberdade,
E qual linda borboleta colorir o céu da minha existência...


Por: Waldo Lima

PRIMAVERA



DESENHO


Fui morena e magrinha como qualquer polinésia,
e comia mamão, e mirava a flor da goiaba.
E as lágrimas me espiavam, entre os tijolos e as trepadeiras,
e as teias de aranha nas minhas árvores se entrelaçavam

Isso era um lugar de sol e nuvens brancas,
onde as rolas, à tarde, soluçavam mui saudosas...
O eco, burlão, de pedra, ia saltando,
entre vastas mangueiras que choviam ruivas horas.

Os pavões caminhavam tão naturais por meu caminho,
e os pombos tão felizes se alimentavam pelas escadas,
que era desnecessário crescer, pensar, escrever poemas,
pois a vida completa e bela e terna ali já estava.

Como a chuva caía das grossas nuvens, perfumosa!
E o papagaio como ficava sonolento!
O relógio era festa de ouro; e os gatos enigmáticos
fechavam os olhos, quando queriam caçar o tempo.

Vinham morcegos, à noite, picar os sapotis maduros,
e os grandes cães ladravam como nas noites do Império.
Mariposas, jasmins, tinhorões, vaga-lumes
moravam nos jardins sussurrantes e eternos.

E minha avó cantava e cosia.
Cantava canções de mar e de arvoredo, em língua antiga.
E eu sempre acreditei que havia música em seus dedos
e palavras de amor em minha roupa escritas.

Minha vida começa num vergel colorido,
por onde as noites eram só de luar e estrelas.
Levai-me aonde quiserdes! - aprendi com as primaveras
a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira.


CECÍLIA MEIRELES - SIMPLISMENTE MARAVILHOSA!!!

O QUE FAZ VOCÊ FELIZ?


Abrir a janela, comer na panela.
Viajar pela rua, o mundo da lua.
Correr para o abraço, que eu desembaraço,
ou é andar descalço...

O que faz você feliz?
Será que é cuidar da gente,
cuidar do planeta,
Fazer diferente, fazer melhor?
Ficar na cama (só mais um pouquinho!)
Comer um bolinho, fazer um carinho,
Se espreguiçar?
É isso que faz você feliz?

Ou é... adivinhar desejo, estalinho de beijo.
Amar de paixão, arroz com feijão...
Uma bela salada, miolo de pão?
Talvez...
A macarronada, brincar de nada.
Fazer de tudo, fazer o que você sempre quis...
Me diz: o que faz você feliz .
Também faz alguém feliz?

(Gilberto Gil) - Por P. Justin

terça-feira, 22 de setembro de 2009

22 DE SETEMBRO - DIA DO AMANTE!!!


Amante é “aquilo que nos apaixona”.

É o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono, e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.
O nosso amante é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.

Às vezes encontramos o nosso amante em nosso parceiro, outras em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis.

Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música ou na política, no esporte ou no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente ou na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto…

Enfim, é “alguém” ou “algo” que nos faz “namorar” a vida e nos afasta do triste destino de “ir levando”.

E o que é “ir levando”? É ter medo de viver. É vigiar a forma como outros vivem, é se deixar dominar pela pressão, é perambular por consultórios médicos, é tomar remédios multicoloridos, é afastar-se do que é gratificante, é observar decepcionado cada ruga que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou frio, com a umidade ou a chuva. “Ir levando” é adiar a possibilidade de desfrutar o “hoje”, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã.

Por favor, não se contente com “ir levando”, procure ou busque um amante, seja também um amante e um protagonista da SUA VIDA.

Acredite: o trágico não é morrer, afinal a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém. O trágico é desistir de viver; por isso, sem mais delongas, procure um amante.
“Para se estar satisfeito, ativo e sentir-se jovem e feliz é preciso namorar a vida”.

Por: Jorge Bucay
Para: Lord of Castle (Sir Yves de Léon)

domingo, 6 de setembro de 2009

PANDORA

Pandora, na mitologia grega ("a que possui todos os dons", ou "a que é o dom de todos os deuses") foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia de Prometeu em roubar dos céus o segredo do fogo.
Pandora era a filha primogênita de Zeus que, aos 9 anos de idade, recebeu de presente de seu pai o colar usado por Prometeu que foi retirado dele ao pagar a sua pena por roubar o fogo dos deuses. Pandora, então, arranjou uma caixa para pôr seu colar, a mesma caixa em que ela guardou a sua mente e as lembranças de seu primeiro namorado, cujo nome era Narciso. A caixa podia apenas guardar bens de todo o tipo, com exceção de bens materiais. Como o colar era um bem material, ele se auto-destruiu. Para Pandora o colar tinha valor sentimental, o que a fez chorar por muitos dias seguidos sem parar. Como a caixa guardava lembranças com a intenção de sempre recordar-las ao "dono", Pandora sempre se sentia triste. Tentou destruir a caixa para ver se ela se esquecia do fato, mas não funcionou, a caixa era fruto de um grande feitiço, que a impedia de ser destruída. Pandora então, aos 36 anos, se matou.

A caixa de Pandora é uma expressão muito utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser revelado ou estudado, sob pena de se vir a mostrar algo terrível, que possa fugir de controle. Esta expressão vem do mito grego, que conta sobre a caixa que foi enviada com Pandora a Epimeteu.

Pandora foi enviada a Epimeteu, irmão de Prometeu, como um presente de Zeus. Prometeu roubou uma centelha de fogo celeste e entregou aos homens. Ao perceber que o novo brilho que vinha da terra era fogo, Zeus decidiu se vingar do ladrão. Prometeu, antes de ser condenado a ficar 30.000 anos acorrentado no Monte Cáucaso, tendo seu fígado comido pelo abutre Éton todos os dias, alertou o irmão quanto ao perigo de se aceitar presentes de Zeus. Epimeteu, no entanto, ignorou a advertência do irmão e aceitou o presente do rei dos deuses, tomando Pandora como esposa. Pandora trouxe uma caixa, enviada por Zeus em sua bagagem. Epimeteu acabou abrindo a caixa, e liberando os males que haveriam de afligir a humanidade dali em diante: a velhice, o trabalho, a doença, a loucura, a mentira e a paixão. No fundo da caixa, restou a Esperança (ou segundo algumas interpretações, a Crença irracional ou Credulidade). Com os males liberados da caixa, teve fim a idade de ouro da humanidade.
Uma tradução melhor poderia ser "antecipação", ou até o temor irracional. Graças ao fechamento por Pandora no momento certo, os homens sofreriam somente dos males, mas não o conhecimento antecipado deles, o que provavelmente seria pior. Eles não viveriam o temor perpétuo dos males por vir, tornando suas vidas possíveis. Prometeu se felicita assim de ter livrado os homens da obsessão com a própria morte. Uma outra interpretação ainda sugere que este último mal é o de conhecer a hora de sua própria morte e a depressão que se seguiria por faltar a esperança. Uma aproximação deste mito pode ser feita com a Queda de Adão e Eva, relatada no livro do Gênesis. Em ambos os mitos é a mulher, previamente avisada (por Deus, na Bíblia, ou, aqui, por Prometeu e por Zeus), que comete um erro irremediável (comendo o fruto proibido, na Bíblia, ou, aqui, abrindo a caixa de Pandora), condenando assim a humanidade a uma vida repleta de males e sofrimentos. Todavia, a versão bíblica pode ser interpretada como mais indulgente com a mulher, que é levada ao erro pela serpente, mas que divide a culpa com o homem. A mentalidade politeísta vê Pandora como a que deu ao homem a possibilidade de se aperfeiçoar através das provas e da adversidade (o que os monoteístas chamam de males). Ela lhe dá assim a força de enfrentar estas provas com a Esperança. Na filosofia pagã, Pandora não é a fonte do mal; ela é a fonte da força, da dignidade e da beleza, portanto, sem adversidade o ser humano não poderia melhorar.

O PORCO ESPINHO

Durante a era glacial muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados. Então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com alguém muito próximo podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram...

Moral da História: O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A Representação Feminina dos Sete Pecados Capitais

Os sete pecados capitais são quase tão antigos quanto o cristianismo.
Mas a lista só se tornou "oficial" na Igreja Católica no século 13, com a Suma Teológica, documento publicado pelo teólogo São Tomás de Aquino que definiu como sendo sete os principais vícios de conduta: gula, avareza, luxúria, ira, preguiça, vaidade e inveja. O termo "capital" deriva do latim caput, que significa cabeça, líder ou chefe, o que quer dizer que as sete infrações são as "líderes" de todas as outras. A Igreja até tentou oferecer soluções para os pecados capitais, criando uma lista de sete virtudes fundamentais - temperança, generosidade, castidade, paciência, disciplina, humildade e caridade, mas os pecados acabaram ficando mais famosos. Outras religiões, como o judaísmo e o protestantismo, também têm o conceito de pecado em suas doutrinas, mas os sete pecados capitais são exclusivos do catolicismo.
Fonte: As imagens são de Marta Dahlig

GULA

Gula é o desejo insaciável, além do necessário, por comida, bebida ou intoxicantes. Representa a voracidade e a compulsão de quem quer sempre mais. O "guloso" engole, mas não digeri. Busca constantemente novas sensações para suprir a carência e preencher a eterna sensação de vazio.

AVAREZA

Avareza é o medo de perder algo que possui. Uma pessoa avarenta tem dificuldade de abrir mão do que tem mesmo que receba algo em troca, tem cuidado com seus pertences como uma pessoa egoísta. Prefere abrir mão do que tem menos valor e preservar o que é mais valioso. Acha que perder algo pode ser um desastre. É o apego excessivo. Ocorre por uma noção errônea da realidade ao enxergar a vida sob a lógica da escassez. O medo de perder torna o avaro retentivo e faz dele prisioneiro das suas próprias convicções, pois, ao não abrir mão delas, não se permite vivenciar a abundância existente na "energia da troca".

LUXURIA

A luxúria é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e material. É a deturpação da sensualidade. A luxúria leva ao culto dos prazeres do corpo, situação percebida através da ditadura da estética e no apego aos prazeres carnais, corrupção de costumes, sexualidade extrema, lascívia e sensualidade.

IRA

Ira é um intenso sentimento de raiva, ódio, rancor, um conjunto de fortes emoções e vontade de agressão geralmente derivada de causas acumuladas ou traumas. Pode ser visto como uma cólera e um sentimento de vingança, ou seja, uma vontade frequentemente tida como incontrolável dirigida a uma ou mais pessoas por qualquer tipo de ofensa ou insulto. Normalmente surge do medo, contrariedade ou inconformidade com as situações apresentadas, gerando um desequilíbrio emocional que faz com que a reação aos fatos ocorra de forma desproporcional.

PREGUIÇA

A preguiça pode ser interpretada também como aversão ao trabalho, negligência, indolência, morosidade, lentidão, pachorra, moleza, dentre outros. O preguiçoso, conforme o senso comum, é aquele indivíduo avesso a atividades que mobilizem esforço físico ou mental. De modo que lhe é conveniente direcionar a sua vida a fins que não envolvam maiores esforços. É o estado de menosprezo à vida. Atitude de indolência que faz com que as pessoas usem da astúcia para desqualificar os fatos e desprezar suas conseqüências. O preguiçoso tudo procrastina, fortalecendo, assim, a cultura da "arte de preservar o ontem".

VAIDADE

Vaidade é e será o desejo de atrair a admiração das outras pessoas. Uma pessoa vaidosa cria uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo de ser admirada. Mostra com extravagância seus pontos positivos e esconde seus pontos negativos. A vaidade é mais utilizada hoje para estética, visual e aparência da própria pessoa. A imagem de uma pessoa vaidosa estará geralmente em frente a um espelho, a exemplo de Narciso. Uma pessoa vaidosa pode ser gananciosa, por querer obter algo valioso, mas é só para causar inveja nos outros. O que pelas lentes de alguns é asseio, ou glamour, ou fantasia, ou amor ao belo, ou elevação da auto-estima, pelas lentes de outros pode ser (parecer) vaidade.A Vaidade (também chamada de Orgulho ou Soberba) é considerada o mais grave dos pecados capitais. É também as expectativas que as pessoas venham preencher as nossas necessidades. É sempre querer parecer alguma coisa , para ter uma resposta positiva dos outros.

INVEJA

Inveja é o desejo por atributos, posses, status, habilidades de outra pessoa gerando um sentimento tão grande de egocentrismo que renegue as virtudes alheias, somente acentuando os defeitos. Não é necessariamente associada a um objeto: sua característica mais típica é a comparação desfavorável do status de uma pessoa em relação a outra. Pode ser percebida pelo desgosto com o sucesso do outro. Geralmente, o invejoso sofre o mal do auto-repúdio. A descrença de si mesmo gera um estado de aprisionamento nas próprias misérias.