A romãzeira é uma árvore, normalmente, de porte reduzido mas muito vistosa, donde pendem os frutos cuja Natureza lhe concedeu um terminal em formato de coroa real.
Conta a tradição que a romã era utilizada pelas bruxas para controlarem os seus fogosos cavalos. Também os druidas queimavam varas da romãzeira nos seus ritos de adivinhação para que os espíritos do saber respondessem às suas perguntas, esclarecessem suas dúvidas.
A romã e a romãzeira são usadas na sua totalidade em benefício do ser humano. O chá preparado com a casca do fruto é usado em gargarejos para curar aftas. As folhas da romãzeira cozidas dão um excelente colírio para lavar os olhos quando inflamados. As flores em infusão usam-se para aliviar cólicas intestinais e para combater inflamações nas gengivas.
Na magia branca, a romã deve ser comida para aumentar a fertilidade. Se for seca, pode ser adicionada ao incenso para atração de riqueza e de dinheiro. Nas artes da adivinhação os “especialistas” conseguem “ler” nas bagos da romã. O suco da romã substitui o sangue ou a tinta mágica nos rituais de iniciação.
A romã é considerada a fruta mágica da sorte muito utilizada, hoje em dia, nas festividades de final de ano. É costume formular-se um desejo antes de comermos cada uma dessas sete bagas (sempre sete!) para que sejam satisfeitos o ano que se vai iniciar.
Por: Oficina das Idéias