Os gatos sempre foram associados à Bruxaria e à Magia em todas as crenças populares, especialmente os gatos pretos. Nenhuma representação artística de uma cabana de bruxa dos tempos antigos poderia estar completa sem um gato por perto. A verdade é que toda raça felina tem um certo ar de mistério que lhes confere magia e estranhamento.
Desde o Egito, até Roma e o Norte europeu, eles aparecem como criaturas mágicas. Durante os julgamentos das bruxas no século XVII, era comum a acusação de que elas se transformavam em gatos. Os gatos pretos sempre possuíram um simbolismo ligado ao oculto e frequentemente eram tidos como guardiões ou espíritos familiares das bruxas. A grande verdade é que muitas delas guardavam grãos e cereais para suas receitas de sabás (pães, bolos, enfim...) e estes eram saqueados por pequenos roedores. Então, acolher os felinos que perambulavam pelas ruas, dando-lhes abrigo e comida, era uma forma de manter os roedores mais afastados de suas dispensas, e por esse motivo, o gatos passaram a ser associadas à elas nos manuais de acusações.
Os egípcios, por exemplo, associavam os gatos à Lua e consagravam-nos às deusas Ísis e Bast. No Museu Britânico há inúmeras imagens de gatos sagrados egípcios, assim como animais cuidadosamente mumificados.
Os gatos domésticos foram levados para a Inglaterra através dos romanos (e sim!, eles vieram do Egito). Os celtas tinham diversas lendas sobre os gatos selvagens. Em Macbeth, o gato não é preto, mas listrado, e mia insistentemente.
O poder da Igreja Católica na manipulação do imaginário popular foi tamanho, que até hoje há pessoas que temem quando um gato preto atravessa seu caminho, por exemplo, mesmo sem saber toda a história por trás disso.
Muitas pessoas usam amuletos em forma de gatos pretos; nos anos 20 e 30 do século passado havia uma moda de chaleiras no formato de gatos pretos, como existem também abajures nesse formato, além de vários itens de decoração, como forma de manter os espíritos longe de suas casas.
Com relação à Magia, é muito interessante o que bruxas relatam a respeito dos gatos. Muitos já viram seus animais aparecerem somente nos horários dos rituais: como na formulação de filtros, conjurações de encantamentos e o cozer dos alimentos. Outro fato comum é a atração que os gatos sentem pelo círculo mágico - eles sempre dão um jeito de entrar e sair, ficar por perto. Ou então, quando você vai ler o tarô. Lá está o gatinho curioso, rondando as cartas (isso quando não deita sobre elas!). Enfim, o que acontece é que muitas dessas pessoas também disseram que tentavam tirar o gato de perto e ele sempre voltava!
Desde o Egito, até Roma e o Norte europeu, eles aparecem como criaturas mágicas. Durante os julgamentos das bruxas no século XVII, era comum a acusação de que elas se transformavam em gatos. Os gatos pretos sempre possuíram um simbolismo ligado ao oculto e frequentemente eram tidos como guardiões ou espíritos familiares das bruxas. A grande verdade é que muitas delas guardavam grãos e cereais para suas receitas de sabás (pães, bolos, enfim...) e estes eram saqueados por pequenos roedores. Então, acolher os felinos que perambulavam pelas ruas, dando-lhes abrigo e comida, era uma forma de manter os roedores mais afastados de suas dispensas, e por esse motivo, o gatos passaram a ser associadas à elas nos manuais de acusações.
Os egípcios, por exemplo, associavam os gatos à Lua e consagravam-nos às deusas Ísis e Bast. No Museu Britânico há inúmeras imagens de gatos sagrados egípcios, assim como animais cuidadosamente mumificados.
Os gatos domésticos foram levados para a Inglaterra através dos romanos (e sim!, eles vieram do Egito). Os celtas tinham diversas lendas sobre os gatos selvagens. Em Macbeth, o gato não é preto, mas listrado, e mia insistentemente.
O poder da Igreja Católica na manipulação do imaginário popular foi tamanho, que até hoje há pessoas que temem quando um gato preto atravessa seu caminho, por exemplo, mesmo sem saber toda a história por trás disso.
Muitas pessoas usam amuletos em forma de gatos pretos; nos anos 20 e 30 do século passado havia uma moda de chaleiras no formato de gatos pretos, como existem também abajures nesse formato, além de vários itens de decoração, como forma de manter os espíritos longe de suas casas.
Com relação à Magia, é muito interessante o que bruxas relatam a respeito dos gatos. Muitos já viram seus animais aparecerem somente nos horários dos rituais: como na formulação de filtros, conjurações de encantamentos e o cozer dos alimentos. Outro fato comum é a atração que os gatos sentem pelo círculo mágico - eles sempre dão um jeito de entrar e sair, ficar por perto. Ou então, quando você vai ler o tarô. Lá está o gatinho curioso, rondando as cartas (isso quando não deita sobre elas!). Enfim, o que acontece é que muitas dessas pessoas também disseram que tentavam tirar o gato de perto e ele sempre voltava!
Seja como for, a crença nos poderes ocultos associados aos gatos é uma das mais antigas e sólidas vivências. Estudos cientificos nos mostram que os gatos percebem a hora da "morte" das pessoas, devido a sua alta sensibilidade e acabam por ficarem sempre por perto afim de "amenizar" sofrimentos.
Seja como for, os gatos entre outros animais, têm um tipo de mapa magnético na cabeça, que atua como um "radar" em funcionamento o tempo todo, capaz de conduzir seus passos nas situações mais críticas. Uma espécie de "GPS" biológico que a ciência reconhece, mas ainda não consegue explicar.
Por: www. bruxaria.net e Luis Pellegrine (Revista Planeta ed.442/09)
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