As pérolas sempre exerceram grande fascínio sobre a humanidade.
Isso é explicado por pesquisadores que afirmam: “Enquanto outras gemas brilham, cintilam, aparecem, a pérola ilumina com suavidade, enfeita de maneira sóbria, destaca-se pela nobreza”.
Depois de morar em Paris e se formar estilista-modelista, Dinah B. Pezzolo voltou ao Brasil para tornar-se editora de moda e beleza do Suplemento Feminino do jornal O Estado de S. Paulo, função que ocupou durante 33 anos.
Durante a viagem, a autora pôde presenciar o ritual de devolução das pérolas ao mar, que ocorre em duas etapas. A primeira, ainda em terra, é realizada em um local sagrado, localizado em uma clareira, para onde as pérolas, dispostas em diversas gamelas, são levadas por virgens vestindo sarongues, guirlanda de flores e um fio de pérolas negras no pescoço. Ali elas são deixadas ‘adormecidas’ sob a proteção dos espíritos.
A segunda etapa é feita no dia seguinte, antes de o sol nascer. As gamelas são recolhidas, colocadas em um veleiro antigo esculpido à mão que rumam até o alto mar. “As virgens e os homens vestindo camisa branca de mangas longas, pouco a pouco, vão esvaziando as gamelas com quilos e quilos de pérolas jogadas ao mar”, conta Dinah.
Isso ocorre porque somente as pérolas de alta qualidade deixam o Taiti para encantar o mundo. As gemas com pequenos e até mesmo imperceptíveis defeitos voltam ao mar durante a cerimônia porque os nativos acreditam que as pérolas são seres vivos.
- Não são. Dinah explica que a ostra é um ser vivo, não a pérola. Ela começa a se formar quando o molusco recebe em seu interior um grão de areia ou outro fragmento qualquer. Naturalmente, o acomoda e passa a segregar o nácar, substância conhecida como madrepérola, que vai lentamente envolvendo o “intruso”.
O trabalhoso processo de obtenção das pérolas cultivadas leva anos. Depois vem a extração, seu comércio e a avaliação dos grandes joalheiros. Para preservar o brilho e a cor da jóia, que, formada por carbonato de cálcio, proteína e água, podem desidratar. “Isso é que as pessoas confundem com a ‘morte’ da pérola’”, comenta Dinah.
Para que isso não ocorra, é necessário manter as pérolas guardadas em locais ventilados e superfícies macias, como, por exemplo, o veludo. “As grandes joalherias costumam ter vitrines climatizadas para a exposição das pérolas”, garante.
Outro cuidado importante fica por conta da limpeza das jóias. “Nunca molhe as pérolas. O correto é passar, delicadamente, um pano úmido. Uma vez a cada seis meses, coloque apenas uma gota de azeite de oliva em um pano bem macio e passe bem de leve pelas pérolas, tomando o cuidado de não atingir os fios (no caso de colares). Isso vai garantir o brilho da jóia”, garante.
A pérola também esta presente na mitologia e no simbolismo, sua contribuição nas religiões, seus poderes sobrenaturais, destaca seu prestígio entre soberanos e seu papel no cinema, na moda e na sociedade.
A imperatriz Cleópatra, Josefina, esposa de Napoleão Bonaparte, a rainha Isabel de Valois, da Espanha, e a duquesa de Windsor, na Inglaterra, exibiram o poder das pérolas através dos tempos.
O mundo fashion também se rendeu ao fascínio das pérolas. De Chanel e Armani, passando por Dolce & Gabbana, até John Galliano e Stella McCartney, as passarelas mais importantes do mundo da moda já exibiram as mais diversas combinações e usos para a jóia.
Do eterno pretinho básico às produções mais ousadas ou jeans e camiseta, as pérolas podem ser usadas a toda hora. “O único cuidado é com o tipo de jóia. Um colar mais poderoso, com brilhantes e pedras preciosas é mais sofisticado e, portanto, merece ser exclusivo da noite e das grandes ocasiões. Por outro lado, o fio de pérolas fica bem em qualquer produção”.
Depois de morar em Paris e se formar estilista-modelista, Dinah B. Pezzolo voltou ao Brasil para tornar-se editora de moda e beleza do Suplemento Feminino do jornal O Estado de S. Paulo, função que ocupou durante 33 anos.
Durante a viagem, a autora pôde presenciar o ritual de devolução das pérolas ao mar, que ocorre em duas etapas. A primeira, ainda em terra, é realizada em um local sagrado, localizado em uma clareira, para onde as pérolas, dispostas em diversas gamelas, são levadas por virgens vestindo sarongues, guirlanda de flores e um fio de pérolas negras no pescoço. Ali elas são deixadas ‘adormecidas’ sob a proteção dos espíritos.
A segunda etapa é feita no dia seguinte, antes de o sol nascer. As gamelas são recolhidas, colocadas em um veleiro antigo esculpido à mão que rumam até o alto mar. “As virgens e os homens vestindo camisa branca de mangas longas, pouco a pouco, vão esvaziando as gamelas com quilos e quilos de pérolas jogadas ao mar”, conta Dinah.
Isso ocorre porque somente as pérolas de alta qualidade deixam o Taiti para encantar o mundo. As gemas com pequenos e até mesmo imperceptíveis defeitos voltam ao mar durante a cerimônia porque os nativos acreditam que as pérolas são seres vivos.
- Não são. Dinah explica que a ostra é um ser vivo, não a pérola. Ela começa a se formar quando o molusco recebe em seu interior um grão de areia ou outro fragmento qualquer. Naturalmente, o acomoda e passa a segregar o nácar, substância conhecida como madrepérola, que vai lentamente envolvendo o “intruso”.
O trabalhoso processo de obtenção das pérolas cultivadas leva anos. Depois vem a extração, seu comércio e a avaliação dos grandes joalheiros. Para preservar o brilho e a cor da jóia, que, formada por carbonato de cálcio, proteína e água, podem desidratar. “Isso é que as pessoas confundem com a ‘morte’ da pérola’”, comenta Dinah.
Para que isso não ocorra, é necessário manter as pérolas guardadas em locais ventilados e superfícies macias, como, por exemplo, o veludo. “As grandes joalherias costumam ter vitrines climatizadas para a exposição das pérolas”, garante.
Outro cuidado importante fica por conta da limpeza das jóias. “Nunca molhe as pérolas. O correto é passar, delicadamente, um pano úmido. Uma vez a cada seis meses, coloque apenas uma gota de azeite de oliva em um pano bem macio e passe bem de leve pelas pérolas, tomando o cuidado de não atingir os fios (no caso de colares). Isso vai garantir o brilho da jóia”, garante.
A pérola também esta presente na mitologia e no simbolismo, sua contribuição nas religiões, seus poderes sobrenaturais, destaca seu prestígio entre soberanos e seu papel no cinema, na moda e na sociedade.
A imperatriz Cleópatra, Josefina, esposa de Napoleão Bonaparte, a rainha Isabel de Valois, da Espanha, e a duquesa de Windsor, na Inglaterra, exibiram o poder das pérolas através dos tempos.
O mundo fashion também se rendeu ao fascínio das pérolas. De Chanel e Armani, passando por Dolce & Gabbana, até John Galliano e Stella McCartney, as passarelas mais importantes do mundo da moda já exibiram as mais diversas combinações e usos para a jóia.
Do eterno pretinho básico às produções mais ousadas ou jeans e camiseta, as pérolas podem ser usadas a toda hora. “O único cuidado é com o tipo de jóia. Um colar mais poderoso, com brilhantes e pedras preciosas é mais sofisticado e, portanto, merece ser exclusivo da noite e das grandes ocasiões. Por outro lado, o fio de pérolas fica bem em qualquer produção”.
Pérolas significam virgindade, castidade de corpo e alma, muito utilizado em terços na Idade Média.
Use, mas não abuse delas, as pequenas gotas podem ser negras, brancas, rosáceas ou de tons amarelados, podem ser pequenas, médias ou grande. Além de serem legítimas ou falsas. O importante é o fascínio que elas causam e o impacto aos olhos dos mortais, uma vez que elas são consideradas presentes de proteção dadas as nereides e outros deuses.
Um exemplo disso é a Madona (cantora) que em todos os seus shows apresenta um belo colar de pérolas... Superstição ou não! Vamos combinar, sorte ela TEM!!!
Por: Google
