segunda-feira, 4 de abril de 2011

NÃO PENSE, SINTA!

Quer entender os novos códigos deste mundo louco?
Não pense, sinta.
As crianças preferem aprender com a internet, os amores não duram, a intimidade perdeu terreno... e nós não sabemos mais como lidar com a sociedade.
A cultura do efêmero é a marca da atualidade; nada mais dura, nem mesmo os valores e as crenças individuais que norteiam a vida.
Na era da comunicação planetária, uma pessoa estabelece infinitas conexões com gente de todos os cantos, em cruzamentosa rápidos, ou seja, alto fluxo de idéias e informações são trocadas por segundo.
Em casa, uma criança de 2 anos ajuda a babá a atender o telefone celular dizendo a ela "aperta o send". A evolução já esta bem aí na nossa frente.
Interagimos mais com imagens do que com seres de carne e osso. Visto que damos nomes aos avatares em redes sociais, messengers, etc. Porém, é bobagem dizermos que a interação com as máquinas substituem a convivência humana. Claro que existem casos em que mães reclamam que seus filhos conversam mais no MSN do que com elas.
Basta sabermos que a comunidade virtual é real, sendo assim é mais fácil criar laços de amizades na internet, pois somos aceitos sem preconceitos ou discriminações.
Mesmo levando em conta o fato surrealista, onde na web você pode ser o que quiser, mas a lealdade consigo esta em ter plena consciencia do que é lúdico e real e saber a barreira entre a brincadeira e a seriedade.
As pessoas ficam caçando informações, algumas que já sabiam, mas querem constatar e outras que nem imaginavam existir. A idéia de ficar caçando e flagar algo inédito nos causa fascínio, sem falar da permissão de escolha.
Hoje, tudo é conjectual, acabou o certo e o errado, não há mais como sobreviver sem nos adaptarmos constantemente. Não devemos desprezar ou minimizar apenas por não conhecermos.
Temos que interargir com o novo; primeiro entendendo os significados, depois fazendo parte dele, e para finalizar, tomando consciência de que a cada instante tudo se renova. Isso é uma lei Natural.
Por: Revista Cláudia - Ed. Abril