Estamos, pouco a pouco, desmistificando os rótulos dos vários alimentos, compreendendo melhor seus nutrientes. Sabendo que nem todas as gorduras são deletérias, que nem toda redução de carboidratos é saudável, que o excesso de proteínas faz mal à saúde e que o equilíbrio e a variedade sãos as bases para uma dieta saudável.
Mesmo assim, as dietas estão constantemente sendo estudadas e testadas e evidênciadas científicamente.
O que há de especial no azeite?
As propriedades nutricionais e terapêuticas do azeite vêm sendo demonstradas em vários trabalhos científicos. Há muitas evidências de que esse tipo de gordura pode ter efeitos benéficos na prevenção de doenças cardiovasculares e do câncer, principalmente o azeite não refinado ou virgem.
Ele é praticamente isento de gordura saturada e contêm, altas concentrações de vitamina E, beta caroteno e polifenóis. Essa associação de compostos parece ser a responsável pela sua atividade antioxidante e antiinflamatória.
Entre os óleos de oliva encontrados nos supermercados, aqueles produzidos pela presa direta ou centrifugação são ditos virgem ou extravirgem e se distinguem pelo seu alto conteúdo de polifenóis (150 a 350mg/kg) em comparação aos azeites refinados que, apesar de também serem fontes de gorduras monoinsaturadas, são pobres em polifenóis.
Mesmo assim, as dietas estão constantemente sendo estudadas e testadas e evidênciadas científicamente.
O que há de especial no azeite?
As propriedades nutricionais e terapêuticas do azeite vêm sendo demonstradas em vários trabalhos científicos. Há muitas evidências de que esse tipo de gordura pode ter efeitos benéficos na prevenção de doenças cardiovasculares e do câncer, principalmente o azeite não refinado ou virgem.
Ele é praticamente isento de gordura saturada e contêm, altas concentrações de vitamina E, beta caroteno e polifenóis. Essa associação de compostos parece ser a responsável pela sua atividade antioxidante e antiinflamatória.
Entre os óleos de oliva encontrados nos supermercados, aqueles produzidos pela presa direta ou centrifugação são ditos virgem ou extravirgem e se distinguem pelo seu alto conteúdo de polifenóis (150 a 350mg/kg) em comparação aos azeites refinados que, apesar de também serem fontes de gorduras monoinsaturadas, são pobres em polifenóis.
Efeitos benéficos do azeite
Muitos trabalhos científicos têm sido realizados no sentido de avaliar os prováveis efeitos do azeite em nossa saúde, além de ser um ingrediente saboroso em nossos pratos. Dentre estes, dois trabalhos, relativamente recentes e publicados em revistas médicas de grande credibilidade e rigor científico, revelam muito sobre os potenciais benefícios dessa gordura do bem.
No primeiro deles, os autores descobriram que a proporção dos nutrientes de uma dieta pode interferir na distribuição da gordura corporal, mesmo sem afetar o peso das pessoas, e que o consumo regular do azeite propiciaria uma redistribuição da gordura no sentido de reduzir seus depósitos abdominais em benefício dos depósitos periféricos.
Além da proteção cardiovascular
Muitas pesquisas têm relacionado o consumo regular do azeite a efeitos bactericidas (sobre o H-pylori nas gastrites), a efeitos analgésicos (em doenças inflamatórias crônicas) e a efeitos preventivos, em casos de fraturas e vários tipos de câncer (como os de cólon e mama). Estes estudos são preliminares e ainda necessitam de comprovação de sua aplicabilidade clínica, mas já demonstram o grande potencial terapêutico do azeite, além do seu refinado e inconfundível sabor.
Vantagens do azeite extravirgem
O efeito na redistribuição de gordura corporal foi demonstrado com todos os tipos de azeite de oliva, uma vez que a gordura monoinsaturada, responsável por esse efeito, está igualmente presente em todos eles. Já quando se fala em evitar a aterosclerose e prevenir a formação das placas de gordura, que obstruem as artérias, o azeite extravirgem, de longe, é o melhor, pois o efeito na redução da adesão do colesterol às paredes dos vasos sangüíneos é exercido pelos antioxidantes presentes nessa forma não refinada do azeite.
Muitos trabalhos científicos têm sido realizados no sentido de avaliar os prováveis efeitos do azeite em nossa saúde, além de ser um ingrediente saboroso em nossos pratos. Dentre estes, dois trabalhos, relativamente recentes e publicados em revistas médicas de grande credibilidade e rigor científico, revelam muito sobre os potenciais benefícios dessa gordura do bem.
No primeiro deles, os autores descobriram que a proporção dos nutrientes de uma dieta pode interferir na distribuição da gordura corporal, mesmo sem afetar o peso das pessoas, e que o consumo regular do azeite propiciaria uma redistribuição da gordura no sentido de reduzir seus depósitos abdominais em benefício dos depósitos periféricos.
Além da proteção cardiovascular
Muitas pesquisas têm relacionado o consumo regular do azeite a efeitos bactericidas (sobre o H-pylori nas gastrites), a efeitos analgésicos (em doenças inflamatórias crônicas) e a efeitos preventivos, em casos de fraturas e vários tipos de câncer (como os de cólon e mama). Estes estudos são preliminares e ainda necessitam de comprovação de sua aplicabilidade clínica, mas já demonstram o grande potencial terapêutico do azeite, além do seu refinado e inconfundível sabor.
Vantagens do azeite extravirgem
O efeito na redistribuição de gordura corporal foi demonstrado com todos os tipos de azeite de oliva, uma vez que a gordura monoinsaturada, responsável por esse efeito, está igualmente presente em todos eles. Já quando se fala em evitar a aterosclerose e prevenir a formação das placas de gordura, que obstruem as artérias, o azeite extravirgem, de longe, é o melhor, pois o efeito na redução da adesão do colesterol às paredes dos vasos sangüíneos é exercido pelos antioxidantes presentes nessa forma não refinada do azeite.
Como e quanto consumir
É aconselhável manter o azeite em recipientes escuros, em locais frescos e longe da incidência de luz, uma vez que o produto pode sofrer oxidação quando exposto em frascos e galeteiros transparentes. Ao consumir o azeite devemos observar a data de validade, como com qualquer outro alimento. Depois de aberto, o produto, desde que conservado longe da luz e bem tampado, deve ser consumido em seis meses, no máximo.
Pode ser utilizado à temperatura ambiente, como pode ser aquecido em alimentos cozidos. Só não vale fritar ou abusar de temperaturas altas, pois quanto maior o calor, maiores as perdas dos seus compostos benéficos Apesar de tantos benefícios, o azeite é tão calórico quanto à banha de porco. Fornece 9 calorias por grama do produto e pode adicionar muitas calorias ao cardápio de uma pessoa, inviabilizando seus planos de alcançar ou manter um peso ideal.
De acordo com as recomendações do FDA (US Food and Drug Administration), a média ideal para um adulto seriam quatro colheres de sopa diariamente, o que fornece 200 calorias diárias.
Por: Dra. Ellen Simone Paiva, médica especializada em endocrinologia e nutrologia.
É aconselhável manter o azeite em recipientes escuros, em locais frescos e longe da incidência de luz, uma vez que o produto pode sofrer oxidação quando exposto em frascos e galeteiros transparentes. Ao consumir o azeite devemos observar a data de validade, como com qualquer outro alimento. Depois de aberto, o produto, desde que conservado longe da luz e bem tampado, deve ser consumido em seis meses, no máximo.
Pode ser utilizado à temperatura ambiente, como pode ser aquecido em alimentos cozidos. Só não vale fritar ou abusar de temperaturas altas, pois quanto maior o calor, maiores as perdas dos seus compostos benéficos Apesar de tantos benefícios, o azeite é tão calórico quanto à banha de porco. Fornece 9 calorias por grama do produto e pode adicionar muitas calorias ao cardápio de uma pessoa, inviabilizando seus planos de alcançar ou manter um peso ideal.
De acordo com as recomendações do FDA (US Food and Drug Administration), a média ideal para um adulto seriam quatro colheres de sopa diariamente, o que fornece 200 calorias diárias.
Por: Dra. Ellen Simone Paiva, médica especializada em endocrinologia e nutrologia.