quarta-feira, 30 de maio de 2012

QUIROPRAXIA E DORES DE CABEÇA

Dicas Terapêuticas!
Se você tiver uma dor de cabeça, você não está sozinho.
13 milhões de brasileiros, 7%, da população sofrem de dores de cabeça. Algumas são ocasionais, algumas frequentes, algumas são maçantes e latejantes, e outras causam dor debilitante e náuseas.
Você range os dentes à noite e ou tem dor ao abrir e fechar a boca?
O que você faz quando sofre de uma dor de cabeça latejante?
Deita-se?
Toma um comprimido e espera que a dor vá embora?
Existe uma alternativa melhor!

Pesquisa mostra que a manipulação da coluna vertebral realizada por quiropraxistas é muito frequente no atendimento prestado á pacientes com cefaléia - pode ser uma opção de tratamento eficaz para dores de cabeça tensionais e enxaquecas que tenha origem no pescoço.
Um relatório divulgado em 2001 por pesquisadores da Universidade Duke Evidence-Based Practice Center, em Durham, NC, verificou que a manipulação da coluna resultou em melhora quase imediata para cefaléias que se originam de dores no pescoço, e teve efeitos colaterais significativamente menores no controle da cefaléia do tipo tensional do que um medicamento comumente prescrito.
Além disso, um estudo de 1995 no Journal of Physiological Therapeutics manipulative descobriram que a terapia de manipulação articular quiropratica (ajuste) é um tratamento eficaz para dores de cabeça tensionais e que aqueles que deixaram o tratamento quiroprático, após quatro semanas experimentaram um benefício terapêutico duradouro em contraste com os pacientes que receberam apenas a medicação prescrita.
Cefaléias.....
Dores de cabeça tem muitas causas, ou "gatilhos". Estes podem incluir os alimentos, os estímulos ambientais (ruídos, luzes, stress, etc) e / ou comportamento (insônia, exercício excessivo, preocupação ) e fisiológicas como (os níveis de açúcar no sangue, oscilação hormonal, etc.) Cerca de 5 por cento de todas as dores de cabeça são sinais de alerta causado por problemas físicos.
Noventa e cinco por cento das dores de cabeça são dores de cabeça primárias, cefaléia primária, - não relacionada a lesões cerebrais - como a cefaléia tensional ou a enxaqueca. os pacientes, por falta de um acompanhamento, passam a utilizar analgésicos com frequencia maior que 3 vezes por semana até várias vezes ao dia, por mais de dois anos. Outro fenômeno que se observa é o uso do analgésico logo no primeiro sinal de dor ou mesmo diante da expectativa dela surgir.
As características da dor também se modificam. Enquanto as crises de enxaqueca duram habitualmente mais ou menos de 48 horas, apenas em um dos lados do crânio e uma dor pulsátil acompanhada de náuseas ou vômitos, a cefaléia crônica diária é constante, tipo peso ou pressão, bilateral, é pior pela manhã e pode ter momentos de dores mais fortes.
"A grande maioria das cefaléias primárias são associadas com a tensão muscular no pescoço," diz o Dr. Pablo Valverde, quiropraxista. "Hoje, a população se dedica a atividades mais sedentárias do que antigamente, e mais horas são gastas na mesma posição. Isto pode sobrecarregar as articulações e aumentar a tensão muscular no pescoço, costas e cabeça, fazendo com que apareça a dor”.
O que poucos sabem é que o uso exagerado de medicamentos para a dor de cabeça pode ser capaz de transformar as crises esporádicas de enxaqueca em uma dor de cabeça constante e incapacitante, denominada cefaléia induzida por medicação. Não somente medicamentos para dor de cabeça, mas também o uso de medicamento contraceptivo por mais de 1 ano aumenta e muito as chances de enxaqueca em mulheres jovens devido ao seu uso.
A Sociedade Brasileira de Cefaléia (SBCe) fez um mapeamento da doença no Brasil. De forma geral, o estudo comprovou que a enxaqueca é o tipo de dor de cabeça mais frequente entre as mulheres com o seguinte perfil: baixa renda, difícil acesso ao sistema de saúde. O estudo realizado pelo especialista Luiz Paulo de Queiroz, para a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostrou que 72% da população brasileira tiveram dor de cabeça no último ano.
A mais comum é a cefaléia tensional seguida da enxaqueca, que acometem 78% e 16% da população respectivamente. Não se sabe ao certo porque a cefaléia é mais comum nas mulheres, como comprova a pesquisa de Queiroz, mas a suspeita é de que tenha uma relação com os hormônios femininos, principalmente na enxaqueca (migrânea), que costuma aparecer entre os vinte e os trinta anos, quase nunca depois dos 50.

O Que Você Pode Fazer?
Se você gasta uma grande quantidade de tempo em uma mesma posição, como na frente de um computador, em uma máquina de costura, bordando ou lendo, faça uma pausa e alongue-se à cada 30 minutos à uma hora. Os alongamentos devem ser direcionados para pescoço, ombros, cotovelos, punhos e mãos de forma confortável.
Exercícios de baixo impacto podem ajudar a aliviar a dor associada com cefaléias primárias. No entanto, se você sofre de dores tipo maçante, latejante, evite exercícios pesados. Pratique atividades como caminhadas de baixo impacto.
Evite apertar os dentes. Os dentes superiores não devem tocar os de baixo, exceto na mastigação. Isso resulta em stress nas articulações temporomandibulares (ATM) - as duas articulações que conectam a mandíbula ao seu crânio - conduzindo a ATM irritação/tensão levando a uma forma de cefaléia tensional.
Beba pelo menos 2 litros de água por dia para ajudar a evitar a desidratação, que pode levar a dores de cabeça.

O que o quiropraxista pode fazer?
Dr. Pablo Valverde quiropraxista, diz o que fazer, se você sofre de uma cefaléia primária:
Receber ajustes para melhorar a função e a relação dos ossos, músculos, e a da saúde como um todo. Reduzindo a tensão, melhorando a mobilidade, e retirando as interferências da coluna vertebral com as demais funções do organismo.
Orientar sobre postura, ergonomia (posturas de trabalho), exercícios e técnicas de relaxamento. Essas orientações para mudanças de hábitos ajudam a reduzir a tensão nos músculos do pescoço e parte superior das costas, que devem ser feitos diariamente.
“A ampla formação de bacharel em quiropraxia ajuda os pacientes, em muitos aspectos - não apenas na dor, diz o Dr. Pablo. "Na educação dos pacientes. Eles passam, a saber, como a sobrecarga na coluna vertebral está relacionada a problemas em outras partes do corpo, e eles podem tomar medidas para aliviar e prevenir os problemas."