As ofertas de príncipes no mercado são escassas.Quando lindos são convencidos. Quando ricos são hedonistas. Quando caçadores, você não é a única caça. Os gentis demais são afeminados. Os viris, egocêntricos. Os poetas sonhadores, uns chatos. Os provedores não gostam de lavar louça. Todas as outras variações têm pitadas machistas. E você, tão autossuficiente, suspira "poxa, eu só queria um companheiro para esta vida".
Cá entre nós, você nunca comprou muito a versão encantada de um príncipe. Um cara perfeitinho que te trata feito boneca, sempre traz flores e quer dançar valsa. Valsa? Você gosta mesmo é de rock n'roll, tem alergia a pólen e vocação nenhuma para andar na garupa de um cavalo. Gosta de cavalgar selvagem, crinas ao vento, você no comando, ele correndo atrás. No máximo, do lado. Na frente, jamais.
Para aquelas que não acreditam em felizes para sempre, mas em felicidade hoje. Que não esperam um beijo salvador, passam batom e vão à luta. Para as mulheres que se acham mais bruxas poderosas que princesas apagadinhas, aqui vai um especial "Deuses gregos" com perfis de homens pra lá de terrenos inspirados nos arquétipos do Olimpo.
Que deus grego ele representa? Agora chegou a vez de investigar quem são eles, os nossos pretendentes, ficantes, amantes, maridos, eternos-enquanto-dure namorados. Porque a gente quer realidade possível. Tentar, errar. De preferência, acertar. E, sobretudo, amar.
