Dia 20 de Março é o Equinócio de Outono no hemisfério sul.
O outono, como a primavera, é uma estação de mudança; no entanto, enquanto a primavera tem cheiro de renovação e gosto de renascimento, o outono é uma época mais introspectiva, que nos chama a prepara-nos para o período mais escuro e frio do ano.
Antigamente, a transição das estações era uma parte importante da vida. Os equinócios e solstícios eram celebrados, não só por motivos religiosos, mas porque a vida diária era diretamente afetada pela natureza, pelo clima.
Hoje em dia, com o ar condicionado, a calefação, a urbanização e a produção industrial, essas celebrações se perderam. O passar das estações perdeu significado e importância. O que é uma pena, porque com isso uma parte de nós se perdeu – principalmente para as mulheres. Essas celebrações nos ajudavam a conhecer e compreender os ciclos da vida, da natureza, de nosso próprio corpo e espírito.
Apesar da modernidade, ainda sentimos necessidade de ter esse conhecimento e essa compreensão, embora estejamos imersas na massificação da sociedade industrial de consumo, onde todos os dias, meses e anos são iguais – desprovidos de significado.
Um bom exemplo disso é o fim do ano – o excesso das festas, de compras, de comida e bebida, a fúria das resoluções de ano novo, que logo caem no esquecimento. Entregamos-nos a esses excessos, porque já não sabemos como celebrar de forma adequada, de forma a encher-nos a alma (e não somente a barriga).
Sentimos sim a necessidade de celebrar, de marcar a passagem do ano, de encerrar um ciclo – mas não sabemos como.
Ritos de Passagem são Terapêuticos
Celebrações são (ou deveriam ser) ritos de passagem. Assinalam o final de um ciclo e o começo de outro, nos situam no contexto do todo, inserem nosso micro-cosmo pessoal dentro do macro-cosmo Vida.
Eles nos convidam a olhar para trás, para o ciclo que está finalizando, e descobrir o que aprendemos, quais foram nossos erros e nossos acertos; e nos dão informação sobre o próximo ciclo, sugerindo como deveremos agir, quais deverão ser nossos próximos passos.
Prestar atenção nos ciclos! Entenda-os, honre-os e celebre-os. Essas práticas restabelecem a conexão com nós mesmos, nos dão alegria, paz e tranqüilidade; isso é terapêutico.
Recuperar essas tradições de passagem, esses ritos e celebrações é a melhor forma de contar o tempo, e isso só depende de nós.
Você não precisa se fantasiar de bruxa e acender uma fogueira no meio do mato, para recuperar a magia e o significado dessas celebrações. Basta trazer essa magia para sua vida.
O outono, como a primavera, é uma estação de mudança; no entanto, enquanto a primavera tem cheiro de renovação e gosto de renascimento, o outono é uma época mais introspectiva, que nos chama a prepara-nos para o período mais escuro e frio do ano.
Antigamente, a transição das estações era uma parte importante da vida. Os equinócios e solstícios eram celebrados, não só por motivos religiosos, mas porque a vida diária era diretamente afetada pela natureza, pelo clima.
Hoje em dia, com o ar condicionado, a calefação, a urbanização e a produção industrial, essas celebrações se perderam. O passar das estações perdeu significado e importância. O que é uma pena, porque com isso uma parte de nós se perdeu – principalmente para as mulheres. Essas celebrações nos ajudavam a conhecer e compreender os ciclos da vida, da natureza, de nosso próprio corpo e espírito.
Apesar da modernidade, ainda sentimos necessidade de ter esse conhecimento e essa compreensão, embora estejamos imersas na massificação da sociedade industrial de consumo, onde todos os dias, meses e anos são iguais – desprovidos de significado.
Um bom exemplo disso é o fim do ano – o excesso das festas, de compras, de comida e bebida, a fúria das resoluções de ano novo, que logo caem no esquecimento. Entregamos-nos a esses excessos, porque já não sabemos como celebrar de forma adequada, de forma a encher-nos a alma (e não somente a barriga).
Sentimos sim a necessidade de celebrar, de marcar a passagem do ano, de encerrar um ciclo – mas não sabemos como.
Ritos de Passagem são Terapêuticos
Celebrações são (ou deveriam ser) ritos de passagem. Assinalam o final de um ciclo e o começo de outro, nos situam no contexto do todo, inserem nosso micro-cosmo pessoal dentro do macro-cosmo Vida.
Eles nos convidam a olhar para trás, para o ciclo que está finalizando, e descobrir o que aprendemos, quais foram nossos erros e nossos acertos; e nos dão informação sobre o próximo ciclo, sugerindo como deveremos agir, quais deverão ser nossos próximos passos.
Prestar atenção nos ciclos! Entenda-os, honre-os e celebre-os. Essas práticas restabelecem a conexão com nós mesmos, nos dão alegria, paz e tranqüilidade; isso é terapêutico.
Recuperar essas tradições de passagem, esses ritos e celebrações é a melhor forma de contar o tempo, e isso só depende de nós.
Você não precisa se fantasiar de bruxa e acender uma fogueira no meio do mato, para recuperar a magia e o significado dessas celebrações. Basta trazer essa magia para sua vida.